
Atualmente dispomos de uma grande diversidade de redes sociais onde circula todo o tipo de conteúdos e onde é possível estabelecer ligações, partilhar conteúdos, criticar, colaborar, comunicar, interagir…
A evolução da internet e o aparecimento da web social introduziram um novo nível de complexidade na forma como comunicamos uns com os outros e como acedemos à informação. Esta dimensão social da internet constitui um novo desafio para as escolas mas também uma oportunidade para introduzir e desenvolver um novo conceito de ensino baseado em práticas colaborativas em que cada indivíduo possa estabelecer conexões numa rede pessoal de serviços que contribua para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Como organizações dinâmicas que são, as escolas devem adaptar-se a esta nova realidade e desenvolver processos internos de reflexão para melhorar a sua capacidade de utilizar eficazmente a tecnologia nas práticas de ensino e de aprendizagem.
De acordo com a OCDE, “uma organização aprendente é um lugar onde as crenças, valores e normas dos seus colaboradores são utilizados para apoiar a aprendizagem sustentada, onde uma cultura de aprendizagem é mantida e onde aprender a aprender é essencial para todos os envolvidos”.
Cada indivíduo tem um potencial que pode alcançar. Contudo, para o alcançar, necessita de orientação, ferramentas e atividades estruturadas para desenvolver novas competências e conhecimentos, de forma autónoma e personalizada.
A Escola pode contribuir para este processo adotando novos modelos de aprendizagem em rede e promovendo ações e projetos que ajudem os alunos a desenvolver redes pessoais de conhecimento e a valorizar a aprendizagem através da cooperação em comunidades, do trabalho colaborativo, da partilha e do diálogo.
Compete a cada um de nós tirar o máximo proveito das tecnologias digitais para continuar a realizar aprendizagens ao longo da vida.
“We define digital literacies as socially situated practices supported by skills, strategies, and stances that enable the representation and understanding of ideas using a range of modalities enabled by digital tools.”
(O’Brien and Scharber, 2008, p. 67)